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Um roteiro incrível pelo norte de Ilhabela

Um roteiro incrível pelo norte de Ilhabela

Cachoeira com ducha natural, praias ideais para velejar, um banquete pé na areia. Confira o que fazer de carro nesse pedaço norte de Ilhabela

Por Alessandra Stefani

É na saída da balsa que a dúvida começa: virar à esquerda e curtir o norte de Ilhabela ou dobrar à direita e conhecer as praias do sul da ilha? Uma única estrada faz a ligação dos dois extremos da cidade conhecida como a Capital da Vela. De ponta a ponta, o percurso leva mais de uma hora – a ilha não é só bela, mas também grande – passando por praias quase desertas, áreas badaladas, mirantes e acesso a cachoeiras.

Vela na Ponta das Canas (imagem: Fernando Tomanik)
Vela na Ponta das Canas (imagem: Fernando Tomanik)

Se no norte a Praia da Armação é o point pra quem pratica esporte de vela, o sul tem o seu paraíso para mergulhadores, o santuário da Ilha das Cabras, na Praia das Pedras Miúdas. Se no norte as praias ficam perto do agito do Centro Histórico, no sul a badalada Praia do Curral não fica atrás. Então, afinal, pra que lado virar o carro? Para ajudar você a decidir esse dilema, a gente montou dois roteiros: um para o norte e outro para o sul de Ilhabela. Neste post, vamos falar sobre…

O que fazer no norte de Ilhabela?

Comece o dia indo lá para cima, na pontinha da ilha, na Praia do Jabaquara, a última com acesso de carro. Depois da tradicional parada no mirante para foto, curta esta que é considerada uma das praias mais bonitas daqui. Preservada, cheia de árvore em volta e cortada por riachos, você vai se sentir num ambiente selvagem. Achou lindo? O duro é que os borrachudos também acham. Mas é só se lambuzar de repelente para dar um chega pra lá no bichinho (veja aqui um post que fizemos sobre como se livrar dele).

Praia do Jabaquara (imagem: Fernando Tomanik)
Praia do Jabaquara (imagem: Fernando Tomanik)

Como a água é calma e transparente, volta e meia tem gente pescando e fazendo caça submarina por lá. Se for dar uma esticada até a tarde na praia, o Restaurante Canto do Jabaquara tem almoço à beira-mar, com peixes, porções e saladas, num ambiente com decoração rústica.

Se preferir dar um segundo mergulho num outro lugar, retorne no sentido do sul e pare na Praia de Pacuíba. Para botar o pé na areia, é preciso pegar uns 5 minutos de trilha estreita a partir de uma estrada de terra. O visual compensa: uma praia deserta, cheia de peixe (ideal para o mergulho livre) e um monte de “guarda-sol” natural.

Talvez a fome bata a essa altura. A sugestão é fazer um pit stop na Praia da Armação e almoçar no Vila Salga. No cardápio, ingredientes naturais, a maioria deles, orgânicos. Muito peixe e frutos do mar fresquinhos. Dá pra fazer a digestão na praia mesmo, observando a galera que pratica windsurfe e kitesurfe (tem uma escola náutica ali) ou ir pra praia vizinha, a do Pinto, onde dá pra chegar a pé mesmo, por uma calçada que faz a ligação com a Armação. A areia é branca e fininha, e a sombra das copas das árvores, um convite pra relaxar.

Kitesurfe (Imagem: Flickr/Willtron)
Kitesurfe (Imagem: Flickr/Willtron)

Terminada a siesta, pé na areia, ou melhor, na mata. Que tal encarar uma trilha pra tomar banho de cachoeira e recarregar as energias? A partir da Praia do Viana, tem um caminho para a Cachoeira do Couro do Boi, cheia de degraus por onde escorre água cristalina, ideal para uma sessão de hidromassagem. Se tiver pique, dá para emendar mais uma trilha e seguir para a Cachoeira da Friagem, ali perto, com uma queda que forma uma ducha natural. O caminho para elas pode ser um pouco confuso e escorregadio, por isso é bom contratar um guia. Só fique esperto com o relógio porque a caminhada pode levar umas 3 horas.

Praia do Viana (Imagem: Wikimedia Commons/RODRIGO LEHSTEN)
Praia do Viana (Imagem: Wikimedia Commons/RODRIGO LEHSTEN)

No fim da tarde, a boa é seguir para o Centro Histórico, apelidado de Vila pelos locais. É onde estão os bares, cafés, restaurantes, lojas e é o ponto de desembarque dos cruzeiros que lotam a ilha no verão. Destino certo pra quem quer relaxar tomando um gelato de verdade é a Gelateria Tradizionale, com quase 40 sabores de sorvetes tão cremosos que vão fazer você se sentir na Itália.

Cruzeiro em Ilhabela (Imagem: Wikimedia Commons/Roberto Pavezi Netto)
Cruzeiro em Ilhabela (Imagem: Wikimedia Commons/Roberto Pavezi Netto)

Antes de fechar o dia em grande estilo, volte para o hotel para tomar aquele banho. O norte da ilha tem vários tipos de hospedagens. Pertinho da Vila está o Hotel Ilhabela, bem de frente para a Praia do Saco da Capela. Sabe o que isso significa, né? Acordar olhando para o mar com um monte de veleiros ancorados.

Pôr do sol na Praia do Saco da Capela (Imagem: Cristina Morgato)
Pôr do sol na Praia do Saco da Capela (Imagem: Cristina Morgato)

Quem prefere uma pousada, a sugestão é ficar na Caravela Pousada & Villas, que fica na Fazenda Siriúba. Cheia de história – até os reis da Suécia já se hospedaram lá – e com ambiente rústico, é um lugar bem charmoso.

Também tem opção de chalé na Pousada e Chalé Pedra Menina, na Praia do Pinto. Um lugar para se sentir em casa. Além do quarto e banheiro, as acomodações têm cozinha completa, sala e varanda.

Vila a noite (Imagem: Flickr/Pedro de Carvalho Ponchio)
Vila a noite (Imagem: Flickr/Pedro de Carvalho Ponchio)

Banho tomado, a sugestão é voltar para a Vila e jantar no Manjericão. Com sabor caseiro, o restaurante traz no cardápio pratos contemporâneos, num espaço rodeado por muito verde. Para os baladeiros de plantão, o Estaleiro Bar tem música ao vivo com bandas que tocam desde rock’n’roll, até samba e jazz. De quarta-feira, tem forró!

O norte da ilha é assim: um paraíso natural, com atrações para todos os gostos e piques.

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